O café especial é o resultado de um processo produtivo criterioso desde o plantio até o grão torrado e armazenado em pacotinhos. Sua rastreabilidade é um item determinante para identificação de bons cafés.
Por ser um café de alta qualidade, os frutos do café, também conhecidos como cerejas, são selecionadas e colhidas maduras. Após a colheita as cerejas são processadas imediatamente a fim de evitar fermentação ou deterioração dos grãos. Os grãos beneficiados são selecionados, onde os grãos defeituosos, verdes, pretos e brocados são excluídos.
A torra geralmente é media-clara, os grãos aquecidos em temperaturas de até 240°C, reagem com o açúcar e liberam algumas substâncias voláteis, como o gás carbônico (CO2), destacando assim, a importância do armazenamento correto do café após a torra.
A embalagem ideal possui uma válvula unidirecional, para liberação dos gases da torra, como o CO2 e prevenir a entrada de oxigênio, onde a exposição dos grãos de cafés ao oxigênio leva ao seu envelhecimento precoce. Mantendo assim o aroma e o sabor dos grãos por mais tempo.
O resultado final é um café aromático com ausência de defeitos (como amargor e adstringência) e delicadamente adocicado. Além disso a embalagem deve conter dados mínimos que garantem a rastreabilidade do café, como o local de plantio, espécie do café, tipo do processamento, nome do produtor e possíveis notas sensoriais de sabor.
Sua doçura e ausência de defeitos garante um café agradável do começo ao fim. Café bom é bom o tempo todo, seja quente ou frio.
Autor: Andressa Brito